PISCICULTURA EXTENSIVA
A piscicultura extensiva é a utilização de reservatórios, represas ou lagos, que tenham como principal finalidade outra função qualquer que não seja a criação de peixes.
É caracterizado por povoamento e repovoamento, onde a produção de biomassa é dependente dos alimentos naturais produzidos nos diferentes níveis tróficos da cadeia alimentar desses ecossitemas. Neste caso não há interferência do homem no ambiente (criatório).
O controle de peixe nesse ambiente é muito difícil. A população de peixe estão em equilíbrio quando houver, anualmente, captura satisfatória de peixe de tamanho comercial, pertencentes a diversas espécies de valor comercial.
A produção de peixes nessas condições, oscila de 15 kg/ha/ano, que é a média dos grandes reservatórios construídos para aproveitamento da energia hidroelétrica na região Centro-Sul do Brasil, até 346 kg/ha/ano, que é a produtividade anual média obtida pela pesca no açude "Rômulo Campos", o mais produtivo dentre os 100 reservatórios sob supervisão do DNOCS, no Nordeste.
Atualmente, o Departamento Nacional de Obras contra as Secas, DNOCS, vem fazendo o inventário das espécies de peixes existentes nos reservatórios, através de esforços de pesca, isto é, levantamento da quantidade de peixes capturados por unidade de área e de tempo. De posse do resultado deste inventário, determina-se pode ou não introduzir espécies novas e, em caso afirmativo, quais deverão ser estas espécies. A partir daí, torna-se fundamental os estudos limnológicos desse ecossistema.